Turismo

CEO da Schultz afirma durante convenção da operadora que está em Disputa Judicial com sócio da TZ Viagens

Acordo feito entre CEO e sócio foi descumprido, levando a Disputa Judicial

CEO da Schultz afirma durante convenção da operadora que está em Disputa Judicial com sócio da TZ Viagens -  (crédito: Uai Turismo)
CEO da Schultz afirma durante convenção da operadora que está em Disputa Judicial com sócio da TZ Viagens - (crédito: Uai Turismo)
CEO da Schultz afirma durante convenção da operadora que está em Disputa Judicial com sócio da TZ Viagens (Apresentação do CEO da Schultz durante XVII Convenção Schultz (Foto: Uai Turismo))

Durante a XVII Convenção Schultz, o CEO da operadora, Aroldo Schultz, declarou estar vivendo uma batalha judicial com sócio da TZ Viagens, uma das empresas pertencentes ao Grupo Schultz. Há 12 anos, Aroldo convidou Paulo Manuel para ser sócio da TZ Viagens, com o contrato informando que Aroldo faria o investimento e pagaria 5% para o sócio a cada meta atingida. A sociedade seguiu de acordo com o primeiro contrato por anos, até o CEO precisar realizar um enquadramento fiscal das suas empresas há dois anos. “Então eu conversei com esse meu sócio e eu disse o seguinte, vou passar as cotas para você, mas só no papel, as cotas são minhas, as suas são as suas. Nós temos um contrato, 30% é seu, 70% é meu.”, contou Aroldo.

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Durante o primeiro ano, o acordo seguiu como combinado. Contudo, ao final de 2024, segundo ano do acordo, ao realizar a divisão dos dividendos, o sócio quis passar para Aroldo apenas 3%, alegando ter recebido a empresa por completo. Diante disso, o CEO Schultz entrou com um processo judicial contra Paulo para reaver a empresa. Aroldo afirma saber que as chances de perder são grandes, pois realmente passou a empresa para o sócio no papel e deixou apenas acordado em palavras que isso não modificaria o esquema já existente. 

Por orientação jurídica, além de ter entrado com o processo, Aroldo também retirou sua quantia de dividendos para fazer um depósito judicial. O CEO alega ter deixado dinheiro na conta para as despesas, mas retirou os dividendos por ter perdido a confiança no sócio. “Convidei ele e foi fazendo as coisas certas. Não tinha nada para desabonar. Até o final do ano, quando ele disse que eu não sou mais dono da minha empresa. De uma das minhas empresas, eu tenho nove empresas. Não vou aceitar isso, porque não foi o nosso acordo. Talvez, eu até perca, porque eu coloquei no nome dele e isso é uma realidade. Foi na fé. Talvez eu até perca, mas meu caráter eu não vou perder e eu vou brigar até o final.”, alegou. 

Aroldo garante que a TZ Viagens e a Schultz seguem bem, o que está acontecendo é um processo nos bastidores entre os sócios da TZ Viagens, que isso não acarretará em prejuízo para os franqueados que confiaram na marca. Entretanto, atualmente, a TZ Viagens foi desfiliada da Schultz. A operadora não pode mais vender para a agência. “No contrato da TZ Viagens do franqueado, tem que respeitar as empresas homologadas, então se você não respeitar, você pode receber um processo da TZ Viagens”, afirma Aroldo Schultz. 

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O CEO do Grupo Schultz alega possuir toda a documentação necessária para provar qualquer alegação contrária que possa sair a respeito do grupo e das outras empresas Schultz. 

Em nota, a TZ Viagens rechaçou as afirmções de Aroldo Schultz. "As declarações proferidas pelo Sr. Aroldo Schultz geraram interpretações distorcidas e infundadas sobre a constituição da empresa, sua estrutura societária e atos de gestão", informou a empresa. 

"As declarações do Sr. Aroldo Schultz, sugerindo irregularidades tributárias ou societárias, não têm qualquer respaldo jurídico ou documental. A TZ Viagens sempre esteve, durante todo o período que Paulo Manel se encontra como sócio majoritário, enquadrada no regime Lucro Presumido, e todas as obrigações fiscais e societárias foram cumpridas de forma rigorosa", continua, em comunicado à imprensa.

"São falsas as declarações do Sr. Aroldo no sentido de que teria informado a empresa TZ Viagens sobre as dificuldades financeiras da empresa. Não há qualquer registro formal, comunicação documental ou evidência que comprove a alegada ciência ou anuência da franqueadora, sendo, portanto, infundadas e destituídas de veracidade", segue a empresa na nota, e finaliza com uma declaração do CEO, Paulo Manuel: "Reafirmamos nosso compromisso com a verdade, com a ética e com a excelência na condução dos negócios. A TZ Viagens continuará sua trajetória sólida, baseada em valores, foco no cliente e responsabilidade com cada franqueado, no maior projeto de empreendedorismo assistido do franchising multimarcas do turismo brasilieiro”.

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Iolanda Loiola - Uai Turismo
postado em 29/03/2025 16:14 / atualizado em 31/03/2025 18:33
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