
Após um homem invadir o recinto da elefante Belinha, o Zoológico de Brasília anunciou que reforçará as grades de proteção para evitar novos incidentes. A medida vem após o autor ter acessado a área restrita na última terça-feira (25/3), colocando em risco sua própria segurança e o bem-estar do animal. O invasor foi contido e indiciado pela Polícia Civil do DF por maus-tratos.
Em nota oficial, o Zoológico repudiou a atitude do criminoso e destacou o compromisso com a segurança dos visitantes e o cuidado com os animais. “O zoológico é um centro de pesquisa, conservação e educação, oferecendo aos visitantes a oportunidade de conhecer e aprender sobre animais de diferentes partes do mundo, com respeito à vida selvagem”, informou.
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Como parte das ações preventivas, o Zoológico pretende instalar grades do tipo negativa, modelo em que parte da estrutura se encurva para dentro do recinto. Esse formato torna mais difícil a escalada e dificulta tentativas de invasão. “Dessa forma, se alguém quiser pular ou entrar no recinto, será mais difícil”, explicou um representante ao Correio.
O Zoológico reforçou que o respeito às normas de segurança é essencial para a proteção de todos, tanto os seres humanos quantos os animais, e que seguirá adotando medidas para evitar novas ocorrências.
Maus tratos
O homem, de 25 anos, que invadiu o recinto do elefante-africano nas dependências Zoológico de Brasília, foi indiciado por dois episódios de maus-tratos a animais pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA). Na ocasião, o investigado provocou o animal de forma insistente e imprudente.
Segundo as investigações, o ato, amplamente divulgado nas redes sociais, causou estresse ao elefante, o que pode comprometer sua saúde e afetar sua rotina de bem-estar no recinto. A atitude imprudente do autor, além de colocar a própria integridade em risco, gerou preocupação à equipe técnica do Zoológico e comprometeu o ambiente de segurança da instituição.