
O carnaval no Distrito Federal (DF) tem o potencial de movimentar mais de R$ 320 milhões em atividades turísticas, é o que revela uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O valor representa um aumento de aproximadamente 1,5% em comparação ao ano passado.
O estudo da CNC aponta que o carnaval de 2025 será o segundo melhor da série histórica do Distrito Federal, ficando atrás apenas de 2015, quando o montante atingiu R$ 322,6 milhões. Além disso, a expectativa é que sejam geradas cerca de 850 vagas de empregos temporários com carteira assinada, o que representa um crescimento de quase 12%.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular?
O volume financeiro estimado pela CNC abrange diversos setores, como alimentação fora de casa, transporte de passageiros, hospedagem e serviços ligados à produção de eventos culturais. Essa última categoria inclui atividades como contratação de artistas, confecção de fantasias, aluguel de equipamentos, segurança privada e marketing, todas consideradas atividades do ramo da economia criativa.
O Distrito Federal figura entre as dez primeiras unidades da Federação com maior movimentação financeira no ramo de atividades turísticas durante o carnaval, ocupando a nona posição, à frente de estados como Goiás, Ceará e Espírito Santo.
Neste ano, o carnaval do DF contará com 62 blocos, seis a mais que no ano passado, e os recursos destinados à festa aumentaram de R$ 6,3 milhões para R$ 8,2 milhões, segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Em 2024, o público estimado para a festa foi de 1,7 milhão de pessoas.
O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, destacou o potencial turístico de Brasília. "Apesar de não sermos um tradicional destino para turistas no carnaval, temos a capacidade de atrair e manter foliões na cidade, celebrando nossa cultura e movimentando nossa economia", afirmou. Dados do IPE-DF mostram que cerca de 10% dos foliões são de fora do DF, principalmente de Goiás e Minas Gerais, seguidos por São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.