
A fisioterapeuta Tayná Fabiano da Silva Souza defendeu a implementação do PL 5.983/ 2019, que regulamenta o exercício da acupuntura com restrições. De acordo com a proposta, que ainda tramita no Congresso, os limites seriam para que a terapia com agulhas fosse realizada somente por quem tiver graduação nesse tratamento, com diploma expedido no Brasil e reconhecido por conselhos federais de profissões ligadas à área de saúde. Abrangeria, também, aqueles com formação técnica em instituição nacional autorizada pelo governo brasileiro e profissionais que exerçam a atividade, ininterruptamente, por cinco anos, antes de sua aprovação no Legislativo e no Executivo. Quanto às pessoas que obtiverem o título em nível superior, no exterior, a liberação para trabalhar será dada se obtiverem validação do documento junto ao governo federal.
Tayná, que é professora da Universidade Católica de Brasília, deu a declaração durante entrevista ao programa CB.Saúde — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília desta quinta-feira (13/2). Aos jornalistas Ronayre Nunes e Sibele Negromonte, ela explicou que o PL ajudará a resolver conflitos relativos sobre quem poderá atuar como acupunturista. Além disso, a fisioterapeuta acredita que a medida contribuirá para que integrantes de outros setores do conhecimento se interessem por capacitar-se e exercer o ofício surgido na China.
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“Esse PL faria com que profissionais chineses, formados lá na China por exemplo, possam ser atuantes aqui, avaliou. Ela acrescentou que haveria a possibilidade de que: "Profissionais de saúde com curso superior e lato sensu também seriam reconhecidos”.
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“O PL foi agora para o Senado, então é mais um round para a gente lutar em busca de regulamentar. Nós somos vários profissionais que temos bagagem e referencial teórico e profissional para poder ser aptos a trabalhar com acupuntura. Cabe ficar de olho nessa tramitação. A gente tem que cobrar e ir atrás disso”, defendeu.