RIO DE JANEIRO

Veja o que disse piloto de avião que bateu em carro no aeroporto no Galeão

Aeronave colidiu com carro na pista. O caso é investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)

Avião da Gol que ia partir do Rio de Janeiro para Fortaleza colidiu com uma veículo da administradora do aeroporto do Galeão, na noite de terça-feira (11/2) -  (crédito: Reprodução/Redes sociais e TV Globo)
Avião da Gol que ia partir do Rio de Janeiro para Fortaleza colidiu com uma veículo da administradora do aeroporto do Galeão, na noite de terça-feira (11/2) - (crédito: Reprodução/Redes sociais e TV Globo)

Um avião da Gol que ia partir do Rio de Janeiro para Fortaleza colidiu com uma veículo da administradora do aeroporto do Galeão, na noite de terça-feira (11/2). Um dos pilotos do Boeing 737 Max 8 da Gol avisou ao controle de tráfego aéreo sobre o incidente. "Trombamos num carro do meio da pista", disse piloto. 

Na sequência, a controladora de tráfego aéreo questiona se a informação está correta e se a colisão foi na mesma pista, e o piloto confirma: "No eixo da pista"

Em nota enviada ao Correio, O RIOgaleão, que administra o aeroporto, informou que não houve feridos e todos os passageiros desembarcaram em segurança. O aeroporto segue operando normalmente para pousos e decolagens, sem impactos nas operações.

"A concessionária reforça seu compromisso com a Seguranca Operacional e segue em colaboração com o O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão que está conduzindo as investigações", disse o RIOgaleão.

Veja o vídeo:

A empresa aérea Gol afirmou que um voo extra para Fortaleza foi disponibilizado para quem optou por seguir viagem. Já os passageiros que decidiram permanecer no Rio de Janeiro receberam assistência para acomodação, transporte e alimentação. 

"Tripulação e equipe seguiram os procedimentos e agiram rapidamente para garantir a segurança dos passageiros. A empresa informa, ainda, que o incidente não afetará outros voos", disse a Gol. 

Veja a nota da Gol na íntegra:

A GOL informa que, na noite desta terça-feira (11), a aeronave designada para o voo G3 1674 (Rio de Janeiro – Fortaleza) colidiu com uma viatura da administradora do Aeroporto RIOgaleão, que se encontrava na pista durante o procedimento de decolagem. A decolagem foi interrompida e todos os passageiros e tripulantes desembarcaram em segurança. Um voo extra para Fortaleza foi disponibilizado para quem optou por seguir viagem. Aqueles que decidiram permanecer no Rio de Janeiro receberam toda assistência para acomodação, transporte e alimentação. 

 Tripulação e equipe seguiram os procedimentos e agiram rapidamente para garantir a segurança dos passageiros. A empresa informa, ainda, que o incidente não afetará outros voos. 

 A GOL reforça que a Segurança é o seu valor número 1 e está à disposição para colaborar integralmente com o CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) nas investigações do ocorrido.

Veja a nota do Cenipa na íntegra:

A Força Aérea Brasileira (FAB) informa uma ocorrência na corrida de decolagem, nesta terça-feira (11/02), envolvendo uma aeronave da companhia Gol e uma viatura da Administradora do Aeroporto Internacional do Galeão - RIOgaleão, no Rio de Janeiro (RJ).

A FAB ressalta que a pista do aeródromo foi entregue para descontaminação após análises técnicas realizadas pelos Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III). A Ação Inicial envolvendo o Boeing 737-8 MAX da Gol Linhas Aéreas, de matrícula PS-GPP, no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim - Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), encontra-se em andamento.

Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.

A conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes.
 

Aline Gouveia
postado em 12/02/2025 08:58 / atualizado em 12/02/2025 14:59
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