POLÍCIA FEDERAL

Seis suspeitos são presos por participação no golpe do leilão falso

Organização criminosa movimentou mais de R$ 1 milhão em um único mês. Golpistas criavam sites de leilões falsos

Operação da PCMG contou com apoio da Nuciber de Curitiba (PR) -  (crédito: PCMG/Divulgação)
Operação da PCMG contou com apoio da Nuciber de Curitiba (PR) - (crédito: PCMG/Divulgação)

Seis pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (30/4) suspeitos de dar o chamado "golpe do leilão". A fraude consistia na simulação de sites de leilões de veículos, copiando informações e o visual de pregões verdadeiros. Os crimes cibernéticos teriam sido cometidos em cidades do Triângulo Mineiro, como Frutal e Uberlândia, e no Paraná, em Curitiba e Rolândia.

Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), dois mandados de prisão foram cumpridos em Curitiba e os outros quatro em São Paulo (SP). Além disso, foram apreendidos celulares e efetuados 10 mandados de busca e apreensão.

A operação denominada Martelo Virtual foi desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Delegacia de Fraudes de Frutal, com apoio da Polícia Civil (PC) do Paraná, por meio do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) de Curitiba e também da Delegacia de Cibernéticos de São Paulo.

Ainda conforme a PCMG, a organização criminosa movimentou mais de R$ 1 milhão em um único mês. Os golpistas criavam sites de leilões e as vítimas acreditam que estavam arrematando veículos, quando na verdade os automóveis não existiam. Depois disso, era iniciada uma conversa via WhatsApp, na qual os golpistas indicavam uma conta para que a vítima depositasse, via PIX, nas contas de terceiros os valores que arrematavam nos leilões irreais.

A expedição de mandados de prisões, buscas domiciliares e sequestro de bens e valores foi deferida pela Justiça de Frutal. Há suspeitos que não foram localizados e estão foragidos.

“Uma das investigadas confessou ter sido recrutada para receber os valores e indicou outros suspeitos que participaram, o que pode resultar em novos desdobramentos na investigação”, concluiu a PCMG.

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Renato Manfrim - Especial para o EM
postado em 30/04/2024 17:18 / atualizado em 30/04/2024 17:18